19.12.09

Para Minc, resultado da Cúpula de Copenhague é insuficiente



O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, considerou o resultado das negociações climáticas na Conferência do Clima (COP15), em Copenhague, insuficiente para "salvar o planeta". "O valor de US$ 10 bilhões por ano, que será colocado no fundo até 2012, é menor que o valor que será gasto pelo Brasil para atingir sua meta voluntária de redução das emissões", afirmou o ministro, em comunicado do Ministério do Meio Ambiente, que continua em Copenhague.

O documento preliminar prevê que os países desenvolvidos cortem 20% das emissões de carbono até 2020, valor que deve aumentar para 80% até 2050. Como o documento não estabelece metas diferentes daquelas já apresentadas pelos países desenvolvidos antes da Cúpula, o acordo é considerado uma decepção por muitos países. Várias ONGs ligadas ao meio ambiente consideram a COP-15 um "fracasso histórico" devido à falta de metas vinculativas.

Para Minc, o Brasil fez o seu "dever de casa", e continuará a cobrança de uma postura "mais forte" dos países desenvolvidos para combater as mudanças climáticas. "O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) recomenda uma redução das emissões de carbono de 25% a 40% até 2020. Ainda estamos em 2009, então, vamos mobilizar a população e a opinião pública, assim como foi feito para que Estados Unidos e China apresentassem suas metas", declarou.

As discussões sobre o documento apresentado ao final da Cúpula do Clima de Copenhague se estenderam durante toda a madrugada. Como o acordo foi proposto pelos Estados Unidos e pelos países emergentes, muitos países africanos expressaram sua revolta no Plenário, dizendo que o documento vai contra a tradição das Nações Unidas de não impor acordos. Até o início da manhã de sábado os delegados continuavam os debates na Cúpula.
fonte terra

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